quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Uma odicéia em brasília...

O Apocalipse de Dilma

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Josias de Souza
“Decorridos sete meses e seis dias do seu segundo mandato, Dilma Rousseff viveu na Câmara uma noite de Juízo Final.
Um líder da oposição, Mendonça Filho (DEM-PE), subiu à tribuna para tentar evitar a explosão de uma bomba fiscal dentro das arcas do Tesouro Nacional. Mas, vindos do horizonte, quatro cavaleiros cavalgaram sobre o plenário.
José Guimarães (PT-CE), líder do governo, viu dois partidos governistas — PDT e PTB —vindo na sua direção. Cansados da pecha de traidores, bradavam: ‘Não somos mais governistas, agora somos independentes’.

As lentes da TV Câmara fecharam em Eduardo Cunha. E o Senhor das Trevas sorriu gostosamente no instante em que Sibá Machado, líder do PT, declarou ao microfone que até o partido da presidente da República votaria a favor da proposta que vincula o salário de três corporações a 90,25% dos contracheques dos ministros do STF.
E foi o fim de tudo.
Para Dilma Rousseff, o Apocalipse foi a humilhação de ouvir Eduardo Cunha anunciando que a ‘bomba fiscal’ foi aprovada por 95,3% dos presentes”.

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