sábado, 8 de agosto de 2015

Uma resenha sobre o Panelaço em Curitiba

A pesquisa Datafolha não podia ter caído num momento pior. Com o Zé Dirceu na cadeia e o programa político do PT na televisão. Conta o humorista Miau Carraro que, perguntada a respeito dos seus 71 pontos negativos, Dilma respondeu:
- Tenho um nome a zelar!
Enquanto isso, no Alto do Bigorrilho as paneleiras de Madame Champagnat amanheceram areando suas baterias para o panelaço realizado na noite de ontem, num ensaio geral para o próximo dia 16.
Como se sabe, as paneleiras sob o comando de Madame Champagnat são distribuídas em falanges nos 40 andares de um dos mais altos edifícios do Bigorrilho, armadas até os dentes com suas chiques Creusets - as francesinhas temperadas nos levantes populares de Paris. Da cobertura ao 20º andar, as falangistas das caçarolas; do 19º andar ao 10º, as falangistas das chaleiras, canecas e grelhas; do 9º andar ao 2º, as frigideiras e paelleras; no 1º andar as panelas de pressão popular; e na área de serviço as marmitas da classe trabalhadora.
Quando soube que a dona Dilma, além de ironizar o panelaço, iria dizer no programa partidário do PT que sabe suportar ‘pressões‘, Madame Champagnat mandou reforçar as panelas de pressão, inclusive batizando o grupo de ‘Falange Denis Papan‘, nome do francês que inventou a panela de pressão em 1679.
- Em panela velha se faz comida boa, mas muitas vezes é preciso cozinhar numa panela de pressão! Se esse governo não se mexe nem sob pressão, vai acordar com o panelaço de pressão - ameaça Madame Champagnat, adiantando que as paneleiras de Curitiba estão organizando uma expedição punitiva a Brasília, com o objetivo de derrubar Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal.
- Esse Cunha é mais ensebado que frigideira de malandro! - conclui a paneleira chefe.

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